Não é todo dia que alguém com mais de 380 milhões de seguidores decide mirar no Mickey. Mas MrBeast, o fenômeno global do YouTube, está fazendo exatamente isso — e com um plano de negócios digno de Hollywood.
Jimmy Donaldson, o criador por trás do canal MrBeast, não quer ser apenas um criador de conteúdo. Ele quer ser uma marca transgeracional, com direito a animações, brinquedos, quadrinhos, parques e produtos que vão muito além das telas. A comparação com Walt Disney? Não é por acaso. A Beast Industries, seu império, já está avaliada em impressionantes US$ 5 bilhões.
O YouTube como a nova Disney?
Se a Disney reinou durante décadas como a grande fábrica de sonhos, os tempos mudaram. Em março de 2025, o YouTube representou 12% de todo o tempo de visualização da TV americana — mais do que Netflix, Prime Video e até o Disney+.
Enquanto isso, a gigante do Mickey vê seu império encolher: entre 25% e 35% das atrações do seu principal parque podem ser fechadas este ano, segundo reportagens do setor. A conexão emocional com os jovens já não é mais a mesma. E quem está ocupando esse espaço? Criadores nativos do digital.
O “Universo Beast” está em construção
A proposta de MrBeast vai muito além dos vídeos de desafios e do carisma frente às câmeras. Seu plano é transformar a Beast Industries em um conglomerado de entretenimento multiplataforma:
🎮 Games
📚 Quadrinhos
🎬 Animações
🧸 Brinquedos
🍫 Produtos alimentícios
E os números já falam por si:
- A marca de chocolates Feastables faturou US$ 215 milhões em 2024.
- Sua linha de brinquedos arrecadou US$ 65 milhões em apenas 6 meses.
Com uma audiência massiva e engajada desde a infância, MrBeast entendeu algo essencial: quem cria o conteúdo que as novas gerações consomem, molda o imaginário coletivo delas.
A lição para o mercado
A ascensão de MrBeast mostra que criadores de conteúdo não são mais só influenciadores. Eles são empresas, marcas e universos próprios. A era dos “youtubers celebridades” deu lugar à era dos criadores conglomerados.
Para as marcas e profissionais de marketing, o recado é claro:
➡️ Atenção ao poder de influência da creator economy.
➡️ Investir em narrativas originais e multiplataforma.
➡️ Tratar creators como parceiros de negócios — não só como canais de divulgação.
Na Guercio Marketing, estamos de olho nesses movimentos. Porque mais do que acompanhar tendências, a gente acredita em antecipar o que vem por aí.
Quer conversar sobre como transformar conteúdo em império de marca? A gente te ajuda!